A oncologia é um ramo da medicina que trata câncer. A palavra Oncologia é uma palavra de origem grega "onkos" (onco) que significa massa, volume, tumor e o termo "logia” que significa estudo, por tanto oncologia é o estudo dos tumores.
A Oncologia está voltada para a forma como o câncer se desenvolve no organismo e qual é o tratamento mais adequado para cada tipo de neoplasia. No Brasil a Oncologia é também chamada de Cancerologia.
Câncer é o nome genérico para um grupo de mais de 200 doenças. Embora existam muitos tipos de cânceres, todos começam devido ao crescimento anormal e fora de controle das células. É também conhecido como neoplasia.
O oncologista é o médico clínico especializado no tratamento do câncer, é aquele profissional que se ocupa da abordagem geral, do cuidado do paciente e especificamente da prescrição de tratamentos sistêmicos como quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.
Durante os últimos anos a Oncologia tornou-se uma ciência complexa. Na Oncologia atual é de enorme importância a abordagem multidisciplinar no tratamento do paciente oncológico, assim o oncologista trabalha integrado a uma equipe multiprofissional e conta com a colaboração de outras especialidades médicas como a Patologia clínica, a Radiologia, a Cirurgia oncológica, a Pediatria, a Psiquiatria, a Enfermagem, a Psico-oncologia, Fisioterapia, Nutrição e muitos outros profissionais.
O tratamento oncológico deve ser sempre muito individualizado e é importante observar as necessidades e possibilidades terapêuticas de cada paciente com câncer.
Os objetivos do tratamento oncológico basicamente consistem em:
O primeiro objetivo do tratamento oncológico é curar os pacientes para devolver-lhes um lugar na sociedade. Para isto deve ser prescrito um bom tratamento com a possibilidade de usar medicamentos modernos sempre com o foco em uma medicina personalizada, ou seja, orientada para cada paciente
Caso a cura não seja possível de alcançar, cabe ao oncologista apontar ao paciente um segundo objetivo, que visa uma satisfatória remissão da doença, fazendo com que o paciente tenha qualidade de vida pelo maior tempo possível, longe dos efeitos da doença e de internações.
Quando a chance de remissão é remota, o objetivo passa a ser controlar a doença e seus sintomas, os cuidados paliativos consistem na abordagem para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares, no enfrentamento de doenças que oferecem risco de morte, através da prevenção e alívio do sofrimento, tratando sintomas de ordem física, psicossocial e espiritual.
O maior objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente e não apenas prolongar uma vida sofrida. O médico deve ajudar o paciente a manter a sua dignidade, entender sua fraqueza e evitar sentimentos de frustração. É importante que o médico tenha condições de desenvolver o bom julgamento para o interesse do próprio paciente. Com bom-senso e sensibilidade esses objetivos são atingíveis.